Noite Feliz: Rosanah Fienngo no Roberto Carlos Especial

A íntegra da participação de Rosanah Fienngo no Roberto Carlos Especial, edição 1988, exibida originalmente na noite de 29 de dezembro. Na ocasião, a intérprete apresentou o megahit Custe O Que Custar (Michael Sullivan e Paulo Massadas) e dividiu os vocais com o anfitrião num raro dueto de antológicas canções do rei - na sequência: Olha, Você Em Minha Vida, Outra Vez, Falando Sério, Um Jeito Estúpido De Te Amar e Proposta. Com exceção de Outra Vez (de Isolda, compositora de quem Rosanah resgataria anos depois Elas por Ela), todas as demais são preciosos registros da parceria de Roberto com o amigo de fé e irmão camarada Erasmo Carlos. Para sempre arrepiante.

Feliz Natal: Rosanah Fienngo em Noite de Gala

Acompanhada por Rodrigo Di Castro, Rosanah Fienngo relembra o seu hit do verão de 1989 - Direto No OIhar - no palco nobre do Teatro Ópera de Arame, em Curitiba/PR, durante apresentação no programa Noite de Gala (Rede OM/ Gazeta), comandado por Agnaldo Rayol naquele ano de 1999. Composta por Nico Rezende e Cláudio Rabello, a canção serviu de tema da personagem de Mayara Magri na telenovela global O Salvador da Pátria, trama política de Lauro César Muniz exibida em ano de retomada das eleições diretas no país.

Review: Me Tira do Rumo, por Emmanuel & Rosanah Fienngo

Para celebrar a chegada do verão 2011/2012, que hoje inicia-se oficialmente, resgato vídeo com a caliente participação de Emmanuel e Rosanah Fienngo no Domingão do Faustão, exibida pela Rede Globo no inverno de 1991 e citada no post sobre os 20 anos do álbum Doce Pecado. Me Tira do Rumo é a versão brasileira assinada por Tavinho Paes para o hit latino La Chica de Humo (Mauro Malavasi e Maria Lar) que virou tema da novela mexicana Rosa Selvagem (Televisa), hit na tela do SBT no mesmo ano de 1991. A estratégia da Sony Music foi aproveitar a popularidade de Rosanah Fienngo para lançar o ídolo latino no Brasil e, sob produção de Max Pierre, a intérprete gravou dueto no álbum Vida, edição brasileira. Em contrapartida, Emmanuel participou do álbum gravado em espanhol por Rosanah, Por Donde El Amor Me LLeva, distribuído em toda a América Latina e parte da Europa. O dueto Amor Dividido alcançou o terceiro lugar na parada Billboard Latina e garantiu à intérprete um verbete no site da cobiçada parada musical. Confira vídeomontagem que caiu na rede:

Review: Nem Um Toque, 25 anos

Sob a direção de Jayme Monjardim, Rosanah Fienngo apresenta o hit seminal Nem Um Toque no especial que protagonizou na noite de 11 de dezembro de 1988, na extinta e saudosa Rede Manchete de Televisão, há exatos 23 anos.


Composta pelos hitmakers Michael Sullivan e Paulo Massadas, a balada soul é considerada pela intérprete o seu primeiro hit. Afinal, embora já viesse colecionando registros fonográficos e até emplacado a composição própria Fique Um Pouco Mais (parceria de Rosanah Fienngo com o mago Paulo Coelho) na trilha da novela Pecado Rasgado, de Silvio de Abreu (1978, Rede Globo), foi a explosão popular de Nem Um Toque que lhe proporcionou a entrada no primeiro time dos artistas brasileiros, ao logo depois assinar contrato com uma multinacional e conquistar a tão almejada continuidade na carreira discográfica. Reza a lenda que naqueles idos de 1986, então de malas prontas para o Mississipi (EUA) onde assumiria os vocais de banda de heavy metal, Rosanah gravou despretensiosamente uma demotape de Nem Um Toque nos estúdios da Som Livre, sob produção do midas Max Pierre. No Lado B, registro de inédita composição da dupla Sá & Guarabyra - Do Nada Pra Lugar Nenhum - ambas com a participação especialíssima do instrumentista e produtor Leo Gandelman nos matadores solos de sax.

Popstar - Se Rosanah andava indecisa quanto à mudança de endereço, a dupla seleção dos românticos temas Nem Um Toque e Do Nada Pra Lugar Nenhum - no mesmo ano de 1986 - para as trilhas sonoras das globais Roda de Fogo (Lauro César Muniz) e Hipertensão (Ivani Ribeiro) dissipou qualquer dúvida. A sedução ao entoar (libertários) versos como "passa a mão pelo cabelo, e me olha pelo espelho, faz de tudo pra chamar minha atenção, tesão..." tornou a intérprete enfim estrela da música pop brasileira - que o destino pouco depois ainda presentearia com o codinome "deusa". Contribuiu para essa consagração o apoio de comunicadores de massa como Abelardo Barbosa, o Chacrinha.
Fã de primeira viagem, me lembro do quanto eu ficava agoniado, em frente à tevê, impossibilitado de ir ao lendário Teatro Fênix (RJ), onde o programa era gravado, buscar o LP Mix que ele prometia brindar aos cem primeiros que lá chegassem - pudera, além de morar em São Paulo, estava no auge dos meus 14 anos rs. Por essas e outras, Rosanah agradece ao Chacrinha no encarte de seu LP de estreia com o status de popstar (que, claro, teve o tema de Helena, personagem de Mayara Magri em Roda de Fogo, como carro-chefe inicial).

deu no youtube 1 - Rosanah Fienngo apresenta Nem Um Toque no palco nobre do Cassino do Chacrinha. O Velho Guerreiro foi grande divulgador da intérprete nesta crucial fase de sua carreira. Além da tevê, também escalou Rosanah para o cast das caravanas que promovia nos vários cantos do país:



O sucesso radiofônico de Nem Um Toque rendeu pequeno leilão entre as principais gravadoras, e a intérprete decide assinar com a Sony Music (então CBS) que, às pressas, além de soltar nas lojas o LP Mix com os dois temas de tenovelas, a colocou nos estúdios para conceber o álbum de estreia Coração Selvagem, também sob a batuta de midas do produtor Max Pierre. Nem Um Toque seria o primeiro dos muitos hits que o Long Play lançado em 1987 renderia à Rosanah Fienngo - Tudo é Vida, Bem-Me-Quer, Custe O Que Custar e o arrasa-quarteirão O Amor e o Poder consolidariam de vez o prestígio da intérprete. O bem-sucedido casamento com a multinacional durou longos sete anos de valiosa produção. No período 1986-1993, Rosanah Fienngo seguramente foi das intérpretes a mais requisitada por absolutamente todos os veículos de comunicação e, fazendo valer a máxima de que "todo o artista tem de ir aonde o povo está", não deixou de atender a nenhum deles, demonstrando total dedicação e entrega ao seu ofício e à sua arte de cantora popular. Não por acaso, essa guerreira do pop inscreveu de vez o seu nome entre os grandes da música brasileira, sobretudo após a guinada artística conquistada com a explosão do megahit Nem Um Toque, há 25 anos.

deu no youtube 2 - a canção Nem Um Toque continua presente no repertório dos shows que Rosanah Fienngo apresenta pelo país e segue a emocionar a todos os públicos, como os roqueiros que prestigiaram o lançamento do projeto Rosanah Rocks na mítica Vila Isabel do poeta Noel (RJ), na virada deste ano:



Em tempo - No embalo da celebração dos 25 anos da clássica balada soul Nem Um Toque, esse blog chega ao seu post de número 100 e agradece aos fiéis seguidores que muito me honram com as suas assinaturas, e também às milhares de visitas anônimas (oriundas de vários cantos deste mundo) que rotineiramente têm buscado contato com a arte sem fronteiras desta intérprete inspiradora. Rosanah Nas Alturas!

Reeditado em 15/12/11, às 1h30

Agenda: Rosanah Fienngo em festa no interior de São Paulo

O quê: Rosanah Fienngo na Evolution
Quando: 10 de dezembro
Onde: Rua José Pacitt, 144 - Centro - Birigui/SP
Informações: (18) 9166.8764 / evolutionbirigui@hotmail.com

Orgulho Negro: Magrellos e o canto black de Rosanah Fienngo

Mídia: Feriadão do SBT traz homenagem à Rosanah Fienngo

Participante entrou no clima dos anos 80 e brilhou "Como uma Deusa"

Nesta terça, 15 de novembro, Alana Rodrigues vai ajudar Luciana , que é advogada, a se declarar para Bruno , seu melhor amigo. Nesse desafio, Alana propôs várias atividades para a participante perder a timidez. Uma delas, foi viver o papel da personagem " Nina ", da " A Praça é Nossa ", mas o que ela não imaginava era que teria que contracenar com Carlos Alberto de Nóbrega .

Luciana ainda teve que encarar o seu maior medo: cachorros! Ela buscou o "Vale Novo Visual" na casinha de uma verdadeira fera. Na hora da paquera com choque, a advogada também encarou outras duas feras: a dupla do " Jogo dos Pontinhos ", Patrícia Abravanel e Carlinhos Aguiar .

E já que Luciana é apaixonada pela música dos anos 80, ela também fez uma viagem ao túnel do tempo ao reproduzir o vídeoclipe da cantora Rosana "Como uma Deusa". Para isso, ela foi dirigida por uma dupla que também fez sucesso na época: o cantor Nahim e o ex-dublador do "Qual é a Música" Felipeh Campos .

deu no youtube - chamada de Esquadrão do Amor, que no episódio de hoje recria o clássico clipe de O Amor e Poder com o objetivo de unir mais um casal apaixonado no reality de relacionamentos do SBT. No ar a partir das 20h15:



Em tempo: release da emissora, grifo do blog.

Luz de Mim, por Rosanah Fienngo e Guilherme Lamounier

Uma característica que desde cedo me atraiu à arte de Rosanah Fienngo é que habitualmente ela aponta para horizontes que vão além dos confortáveis domínios de seu repertório de romântica popstar. Nestes felizes tempos de compartilhamento, o prazer das novas descobertas propiciado por seu canto continua intacto, como é o caso deste clipe de Luz de Mim, tema de A Era dos Halley - especial dirigido por Augusto César Vanucci e exibido pela Rede Globo na noite de 11 de outubro de 1985 -, que só vim a (re)conhecer há pouquíssimos anos. Composta por Daltony Nóbrega e produzida por Guto Graça Mello, Luz de Mim é dueto de Rosanah Fienngo com Guilherme Lamounier, figura esfinge do pop nacional que talvez tenha em Fábio Jr o maior divulgador - Seu Melhor Amigo e Enrosca, irresistíveis crias de Lamounier, foram os primeiros hits da carreira do então jovem galã cantor. Em 2000, os sacanas versos "enrosca o meu pescoço, dá um beijo no meu queixo e geme" (que em 1977 já frequentavam a telenovela global Locomotivas na voz do próprio autor) ganharam improvável releitura de Sandy & Júnior. Fora a rica sonoridade soul, rock e folk de suas composições, as imagéticas letras são o grande trunfo deste artista peculiar, como indicam os títulos Mini Neila, Telhados do Mundo, Será Que Eu Pus um Grilo na Sua Cabeça? e Passam Anos, Passam Anas, todos presentes no cultuado (e raro) álbum lançado em 1973 pelo cantor e compositor carioca, batizado somente Guilherme Lamounier (Atco/Continental).

Deu no youtube - Será Que Eu Pus Um Grilo Na Sua Cabeça?, hit do clássico álbum de 1973 (regravado pelo Kid Abelha em 2005, no álbum Pega Vida). Quatro décadas depois, frases como "venha dividir o amor que há em você" ainda passeiam "nos cabelos encaracolados de cucas maravilhosas":




Capitão da areia - Revelado no programa do Flávio Cavalcanti pelas mãos de Carlos Imperial (um dos fundadores do pop nacional, também decisivo nas carreiras de Roberto Carlos, Wilson Simonal e Elis Regina), em 1970 Guilherme Lamounier participou do Festival Internacional da Canção - FIC, promovido pela Rede Globo (na foto, é escoltado por Imperial) e que consagrou o power black da BR-3 de Toni Tornado. Neste mesmo ano, Lamounier narrou à revista Intervalo uma das surpreendentes passagens de sua biografia; a de como, aos dezenove anos, estrelou a produção cinematográfica norte-americana The Sandpit Generals, lançada nos Estados Unidos em 1972 - e até hoje inédita no Brasil - ao lado dos também brasileiros Eliana Pittman, Aloysio de Oliveira e Dorival Caymmi:

"Lá um dia eu estava muito na minha, em frente ao Top Clube, quando chegou Hall Bartlet - vocês manjam, marido de Rhonda Fleming e lançador de Sidney Poitier - e me convidou a filmar com ele". (...) "Olha bicho, eu era crooner da orquestra de Peter Thomas e a ponta que ele me oferecia era no filme baseado na obra de Jorge Amado, Capitães da Areia. Mas depois do teste me deram o segundo personagem da história: o Gato. Aí, estava na minha. Bahia, cenário que é o maior barato; gamei, me inspirei, comecei a compor e a turma se amarrou na minha música. Me pediram a trilha sonora do filme - sabe o que é isso? - que já tinham encomendado a Dorival Caymmi. Fiz três: Sing With Me, Who Knows e The Sandpit Generals, que é a música tema".

deu no youtube 2: Guilherme Lamounier em The Sandpit Generals, direção de Hall Bartlet e primeira adaptação para o cinema de Capitães de Areia. Aqui, cenas do longa ao som de Cristina, petardo soul presente no álbum de estreia de Lamounier (1970, Odeon) e mais famosa na gravação do mesmo ano do amigo Tim Maia (com quem dividiu quarto, outro episódio pop de sua trajetória):



Esfinge - Criado dos três aos cinco anos de idade no Canadá - "por isso a formação da minha musicalidade é americana", contou à Intervalo - Guilherme Lamounier vive atualmente com a mãe Silvia, no mesmo bairro do Rio de Janeiro onde nasceu, Copacabana. Avesso a entrevistas, pouco se teve notícia dele desde a gravação de Luz de Mim, há 26 anos. Quem recentemente seguiu novas pistas e publicou reveladora matéria na revista Carta Capital - Havia um grilo na cabeça - foi o jornalista Pedro Alexandre Sanches que, sempre astuto, emocionou Fábio Jr ao citar Lamounier na entrevista que fez em abril último para o portal IG, na qual Júnior admite a influência exercida por Guilherme na sua forma de compor e cantar. Gravado por intérpretes femininas como Rosa Marya Collin, Zizi Possi, Jane Duboc e Frenéticas, Lamounier manteve em comum com Rosanah Fienngo - além do latente romantismo - a assiduidade nas trilhas de tevê (sobretudo nos anos 70) e nas criações com Lincoln Olivetti, até hoje fiel parceiro da intérprete. Sua obra pode ser facilmente encontrada em página criada no myspace, onde há outras reportagens como a da já citada revista Intervalo. Vale decifrá-lo.

deu no youtube 3 - chamada de estreia de A Era dos Halley, que também contou com nomes do efervescente movimento rock br da época, como Legião Urbana, Barão Vermelho, Sempre Livre e Titãs, mais o mestre do soul Tim Maia, a telúrica Baby Consuelo e o mutante Sérgio Dias (em outro duo de Rosanah Fienngo). A trilha sonora foi relançada em 2006 pela Som Livre:

Agenda: Rosanah Rocks Tour 2011 desembarca em Goiânia/GO

O Quê: Rosanah Rocks no Bolshoi Pub
Quando: 19 de novembro
Onde: Rua T-53, nº. 1140 - Setor Bueno - Goiania/GO
Informações: (62) 3285-6185 / contato@bolshoipub.com.br

Dia da Criança: Ar Puro, por Rosanah Fienngo & Fábio Stella

Em homenagem à criança que habita em nós, resgato canção original do especial infantil Aventura No Corpo Humano, criação coletiva de Augusto César Vannucci, Sílvio Cesar e Daltony Nóbrega exibida originalmente pela Rede Globo em 18 de maio de 1984, na faixa das 21h30, que explicava o funcionamento dos diferentes órgãos do corpo por meio de números musicais de nomes como Ney Matogrosso e As Frenéticas. Entre eles, Ar Puro, dueto de Rosanah Fienngo e Fábio Stella, paraguaio radicado brasileiro que, nos anos 70, foi eleito por duas vezes o melhor intérprete do Festival Internacional da Canção - FIC. Na sétima edição, levou o terceiro lugar com Encouraçado, de Sueli Costa e Tite de Lemos. Também compositor de Risos, gravada por Tim Maia, e Preciso Urgentemente Falar Com Cassiano (Tim Maia e Sandra de Sá), Fábio filiou-se ao grupo de amigos batizado Velhos Camaradas - formado pelos mestres do soul brazuca Tim Maia, Hyldon e Cassiano - e recentemente adotou como sobrenome artístico o título de seu primeiro hit, Stella, parceria de 1969 com Carlos Imperial. A longa convivência com o "síndico" da MPB rendeu o livro de memórias Até Parece Que Foi Sonho - Meus Trintas Anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia (foto, Matrix Editora), parceria com Achel Tinoco.

O encontro entre Fábio Stella e o canto black de Rosanah Fienngo neste registro de Ar Puro resultou em torpedo soul apresentado à seleta e exigente platéia infantil naquela noite de 1984. Público alvo que fui dos clássicos musicais dirigidos por Augusto César Vanucci, graças à era digital ainda me surpreendo ao descobrir o quanto Rosanah Fienngo há muito inspira o meu ser (antes mesmo de eu a conhecer), e posso complementar post anterior sobre o tema.

deu no youtube - Em 2009, o Video Show viaja no Túnel do Tempo e celebra Aventura No Corpo Humano, que traz ainda no elenco as crianças Aretha, Paulo Vignolo e Donizetti, mais Sônia Mamede, Priscila Camargo e José Vasconcelos (humorista falecido na vespera deste Dia da Criança e aqui homenageado):

Rosanah indica: Lilian Lemmertz - Sem Rede de Proteção

Há um ano o portal Terra publicou álbum que flagra a presença de Rosanah Fienngo no lançamento do livro Lilian Lemmertz - Sem Rede de Proteção na Livraria da Travessa do Shopping do Leblon (RJ), em 13 de outubro de 2010. Escrito por Cleodon Coelho, o livro integra a Coleção Aplauso (Imprensa Oficial) e é resultado de trabalho de três anos que o jornalista dedicou sobre a trajetória da atriz Lilian Lemmertz, consagrada no cinema (As Amorosas, de Walter Hugo Khouri), teatro (Quem Tem Medo de Virginia Wolf?) e televisão (Baila Comigo, Rede Globo), e falecida precocemente em 1986, aos 48 anos, vítima de infarto. "Lilian foi uma grande atriz por dominar a arte da sutileza, interpretando com economia numa naturalidade que dispensava adereços", declarou o também roteirista Cleodon ao jornal O Globo.

Na foto de André Muzell que abre esse post, Rosanah Fienngo posa ao lado da atriz Júlia Lemmertz (filha de Lilian) que, atualmente em cartaz na telenovela global Fina Estampa, de Aguinaldo Silva, comprova o talento herdado geneticamente em personagem que veio para polemizar. "Minha mãe morreu quando eu tinha 23 anos, no momento em que a gente ia começar a trocar figurinhas sobre a profissão e sobre as coisas mais profundas de seu passado", contou Júlia à mesma reportagem de O Globo. "No começo da minha carreira, ela ficou apreensiva quando decidi ser atriz. Outro dia, revirando guardados, achei um cartãozinho de incentivo dela. Foi bonito saber que ela curtia o que faço", declarou a atriz ao repórter Rodrigo Fonseca. Lilian Lemmertz - Sem Rede de Proteção foi lançado em São Paulo em junho deste ano, na livraria da Imprensa Oficial, do Museu da Imagem e do Som – MIS, e é leitura mais do que indicada aos que prestigiam a memória cultural do país.

deu no youtube - a noite de lançamento de Lilian Lemmertz - Sem Rede de Proteção na Livraria da Travessa do Shopping do Leblon (RJ), em 13/10/10:



Em tempo - a notícia tardia, porém não menos saborosa, é descoberta do fã Jorge Edson, que a compartilhou na comunidade do orkut Rosanah Fienngo - A Diva da MPB, fonte indispensável deste blog.

Agenda: Rosanah Fienngo na X Parada de Caxias do Sul/RS

Rock´n Rio: Move Over, Janis Joplin por Rosanah Fienngo

Última noite da edição 2011 do Rock In Rio, ótimo pretexto para compartilhar vídeo com a performance rock´n roll de Rosanah Fienngo em tributo à musa Janis Joplin na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, exibida pela Rede Globo no verão de 1990. Sob direção de Roberto Talma, a intérprete é acompanhada por músicos militantes do pop rock, como Dadi Carvalho (baixo; Tribalistas / A Cor do Som), Marcelo Martins (órgão solo), Maurício Gaetani (teclados) e Rogério Meanda (guitarra; Cazuza / Blitz). Para ouvir no volume máximo:



Em tempo: no mesmo verão de 1990, Rosanah Fienngo apresentou completo show de tributo à Janis Joplin - influência declarada na sua formação vocal - em duas madrugadas na cult casa paulistana Dama Xoc que contaram com a adesão do bluesman André Christovam e, além de Move Over, com petardos no setlist como Little Girl Blue, One Good Man, Summertime, Mercedes Benz, Try (Just a Little Bit Harder), Kozmic Blues e Maybe. Inesquecível.

Em tempo 2: a julgar pela vigorosa atitude rock´n roll exibida pela intérprete no recente show Rosanah Rocks, também na cidade rock do Rio de Janeiro, bem que a organização do Rock In Rio poderia tê-la escalado para o Palco Sunset. Mesmo porque, assim como o bem sucedido Festival, la Fienngo confunde a cabeça dos que tentam (em vão) enquadrá-la num só gênero musical. Afinal, Rosanah é rock, pop, soul, gospel ou mpb? Cohabitam todos eles um só ser?
2013 tá logo aí... alô Roberto Medina!

Dia da MPB: A Bossa de Pery Ribeiro & Rosanah Fienngo

Na 3a.feira, 27 de setembro, celebrou-se o Dia da Música Brasileira e, para encerrar o mês também sob o signo da MPB, resgato vídeo que registra a participação de Rosanah Fienngo no programa da Hebe Camargo no ano de 1997 (SBT), quando apresentou clássicos da Bossa Nova (compostos pela mítica dupla Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal) em dueto com Pery Ribeiro - filho de Herivelto Martins com Dalva de Oliveira, a quem Rosanah prestou tributo no mesmo ano de 1997 ao regravar (com Roberto Menescal) Neste Mesmo Lugar para o selo Albatroz. Na platéia, figuras emblemáticas da MPB, como Marcos Valle, Doris Monteiro, Tido Madi, Joyce Moreno, Wilson Simonal, Alaíde Costa e Cláudia Telles - mais a anfitriã e o showman Miéle -, deleitam-se com a gravação ao vivo lançada pela Polygram / Universal Music (foto) que conta com o auxílio luxuoso de César Camargo Mariano, Romero Lubambo, Nico Assumpção e Téo Lima. Produzido por José Milton, e rico em referências, Casa Na Bossa é feliz encontro de bambas da rica música popular brasileira.

Direto No Olhar, por Rosanah Fienngo & Milton Guedes

Em saudação à chegada da primavera 2011 neste 23 de setembro, compartilho vídeo que resgata imagens de uma Rosanah Fienngo, digamos, florescente, captadas no verão de 1989 durante apresentação do hit Direto no Olhar (Nico Rezende e Cláudio Rabello) na clássica parada musical Globo de Ouro (Rede Globo). Produzida por Max Pierre, a doce balada foi lançada na trilha da novela O Salvador da Pátria (Rede Globo), de Lauro César Muniz, e integrou o álbum Onde O Amor Me Leva (1989, Sony Music). Merece registro o dueto entre a voz de Rosanah e a harmônica do músico Milton Guedes, fiel escudeiro de Lulu Santos e assíduo colaborador da intérprete (Faltando Um Pedaço e outras).

Mídia: TV Pirata resgata Direto No Olhar, hit de Rosanah Fienngo

Em recente episódio da TV Pirata - clássico humorístico dos 80´s atualmente em cartaz no Canal Viva -, a trupe comandada por Guel Arraes faz nova citação à Rosanah Fienngo ao utilizar como tema incidental de esquete protagonizada por Cláudia Raia e Luís Fernando Guimarães a balada Direto No Olhar (Nico Resende-Cláudio Rabello), hit do verão de 1989 lançado na trilha da telenovela O Salvador da Pátria, de Lauro Cesar Muniz (Rede Globo). Confira aos 37s:

Lançamento: Elo de Amor, single gospel de Rosanah Fienngo

Acaba de cair na rede Elo De Amor, releitura de Rosanah Fienngo para hino gospel do grupo Novo Som. A gravação integra o CD Lenilton & Amigos - Para Sempre, que será lançado oficialmente entre os próximos dias 20 e 25 de setembro na Expocristã 2011, no Anhembi (SP), com a distribuição garantida em todo o país pela Dunamys Music. Produzido pelo cantor, compositor e baixista Lenilton José da Silva (foto) - um dos fundadores do Novo Som e atualmente a frente do grupo Rota 33 - o CD conta ainda com participações de Michael Sullivan e Jorjão Barreto (velhos parceiros de Rosanah Fienngo), e de ícones da música gospel como Raquel Mello, Mattos Nascimento, Álvaro Tito, Leonardo Gonçalves, Marquinhos Gomes e Rose Nascimento. Esse promete.

Letra & Música: Eles Por Ela (Muito Romântica)

Num feriado cívico que exala testosterona, tirei o dia para finalizar novo recorte na discografia de Rosanah Fienngo, agora com foco nas criações de orgulhos da Pátria - como Tom Jobim, Ivan Lins, Caetano Veloso e Chico Buarque - que a intérprete vem agregando ao seu repertório ao longo dos anos. Eles Por Ela (Muito Romântica) toma como base o álbum Gata De Rua (1993, Sony Music), produzido por Roberto Menescal (um dos papas do movimento bossa nova) e que representou um 2o. grito de independência de Rosanah Fienngo (o 1o. foi dado quando mudou-se para o Rio). Além de marcar o fim da bem-sucedida parceria de sete anos com a Sony Music (1986-1993), Gata De Rua causou revigorante guinada artística à intérprete que, ao reprocessar clássicos da MPB ao mesmo tempo em que mirava novos talentos como Lenine (Rosanah foi a primeira das musas a gravar o compositor pernambucano, antes mesmo de Maria Bethânia, Elba Ramalho, Daniela Mercury ou Zizi Possi), conquistou novos admiradores, como o produtor Almir Chediak, que logo tratou de recrutá-la para o seu seleto time de colaboradores e a convocou aos estúdios para eternizarem pérolas de Dorival Caymmi, Carlos Lyra/Vinícius de Moraes e Djavan na histórica série de songbooks da Lumiar. Pouco depois, novo encontro com o polivalente Celso Fonseca (fiel colaborador de Gilberto Gil) confirmaria o status de personalíssima intérprete da MPB com o álbum Vende Peixe-se (1996, Natasha Records), aqui também representado. Eles Por Ela (Muito Romântica) traz ainda contribuições de músicos como Luiz Avellar, além do raro dueto com o rei Roberto Carlos. Trilha mais do que indicada para curtir esses últimos dias de inverno. Desfrute.

(Para ouvir online aperte play)

01. As Rosas Podem Falar
(Luiz Avellar - Paulo César Feital)


Tão carioca é o meu amor
Que pode me navegar
Olhos de Arpoador
Lábios de Paquetá

Jeito de ser do Redentor
No modo de me abraçar
Quando ele faz amor
Chega a me abençoar

É tão Vinícius, tão Jobim
Quando está dentro de mim
Sou mulher de Estácio de Sá
Então Cartola diz pra mim
Que as rosas podem falar

Meu amor é "Pixinguim"
É Carinhoso assim
Quando vem me tocar
Meu amor é um rio enfim
Deságua da Delfim
Ao meu Jardim de Alah

Tem a cadência nos quadris
De um samba nacional
Eu sou Leila Diniz
Ele é Mestre Marçal

Tem a malícia dos guris
Bonito feito Leblon
Mãos de Praça Paris
Dedos de Abolição

É tão Vinícius, tão Jobim...
Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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02. Fato Banal - com Evony Vox
(Celso Fonseca - Ronaldo Bastos)


Me dá desespero
Viver sem você
Fico a perigo
Não vejo a hora de morrer
Minha alegria, vem só de você

E nem a beleza do Taj Mahal
Bate tão certo e me deixa tão mal
Isso comigo é fato banal

Meus amigos dizem que vai ser meu fim
O que posso fazer se deito em Tókio e acordo em Berlim?
Isso pra mim é fato banal

Copacabana, me lembra você
Estou tão sozinha
Não consigo esquecer
Minha alegria vem só de você

E quando me acusam de sentimental
Olho pra vida que segue normal
Os automóveis avançam o sinal

Faixa do álbum "Vende Peixe-se", produzido por Celso Fonseca
(1996, Natasha Records)
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03. Tatuagem
(Chico Buarque)


Quero ficar no teu corpo, feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem

Quero brincar no teu corpo, feito bailarina
Que logo te alucina, salta e te ilumina
Quando a noite vem

E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço

Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas, mas no fundo gostas
Quando a noite vem

Quero ser a cicatriz, risonha e corrosiva
Marcada a frio, a ferro e fogo
Em carne viva

E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega, mas não lava

Corações de mãe, arpões
Sereias e serpentes
Que te rabiscam o corpo todo
Mas não sentes

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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04. Do Nada Pra Lugar Nenhum - com Leo Gandelman
(Sá & Guarabyra)


Lembro de quando tudo era doce
Lembro de quando tudo era vivo
Dentro de dois a força de ser só um
Hoje te vejo assim espantada
Como perdida aí nessa estrada
Que vai do nada pra lugar nenhum

Lembro da gente sempre bem perto
Por um caminho curto e direto
Atravessando os mares sem medo algum
Hoje me vejo destino incerto
No meio desse imenso deserto
Que vai do nada pra lugar nenhum

O que será que existe dentro de nós dois
Além daquela vontade
Descobrir a verdade antes de tudo
O que haverá no muro de entre nós dois
Além daquele espaço estranho, escuro e mudo

Não há tristeza mais dolorida
Do que ter tido tudo na vida
E de repente perceber que é comum
Ser mais uma pessoa enganada
Ver o rumo confuso da estrada
Que vai do nada pra lugar nenhum

Single produzido por Max Pierre (1986, CBS/Sony Music)
Trilha Sonora da Novela "Hipertensão", de Ivani Ribeiro (1986/1987, Rede Globo)

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05. Fotografia
(Tom Jobim)


Eu, você, nós dois
Aqui neste terraço à beira-mar
O sol já vai caindo e o seu olhar
Parece acompanhar a cor do mar

Você tem que ir embora, a tarde cai
Em cores se desfaz, escureceu
O sol caiu no mar e aquela luz
Lá em baixo se acendeu
Você e eu

Eu, você, nós dois
Sozinhos neste bar à meia-luz
E uma grande lua saiu do mar
Parece que este bar já vai fechar

E há sempre uma canção para contar
Aquela velha história de um desejo
Que todas as canções tem pra contar
E veio aquele beijo

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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06. Mal De Mim
(Djavan)


"Pega esse meu ombro, rega
Se adormecer eu sei que o sono passou"

Eu pensei que fosse coisa para um dia só
Ficar de mal de mim
Reagi
Sou seu amigo e digo "como vai?"
Você fica séria e nem sinal
Brigou comigo e a solidão servirá de lugar pra nós dois

Se é amor
Que tal agir e não radicalizar?
Sejamos mais lisos

Pega esse meu ombro, rega
Se adormecer eu sei que o sono passou a perna
Nessa distância férrea que marcou

Meu amor
Dormir contigo é escutar Gal e Tom, o que rolar é bom
Passear, rever amigos, conduzir boas novas
Visitar a Grécia no futuro

Faixa álbum "Songobook Djavan", produzido por Almir Chediak
(1997, Lumiar Discos)

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07. A Volta
(Ronaldo Bôscoli - Roberto Menescal)


Quero ouvir a tua voz
E quero que a canção seja você
E quero em cada vez que espero
Desesperar se não te ver

É triste a solidão
É longe eu não te achar
É lindo o teu perdão
Que festa é o teu voltar

Mas quero que você me fale
Que você me cale caso eu perguntar
Se o que te fez mais linda ainda
Foi tua pressa de voltar

Levanta e vem correndo
Me abraça e sem sofrer
Me beija longamente
O quanto a solidão
Precisa pra morrer

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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08. Olha-Você Em Minha Vida-Outra Vez-Falando Sério-Um Jeito Estúpido De Te Amar-Proposta (ao vivo) - com Roberto Carlos
(Roberto Carlos - Erasmo Carlos - Isolda)


Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não importa, eu gosto mesmo assim

Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui

Você foi a melhor coisa que eu tive
Mas o pior também em minha vida
Você foi o amanhecer cheio de luz e de calor
Em compensação, a dor
Você foi o meu sorriso de chegada e a minha lágima
a minha lágrima de adeus (adeus)

Você foi
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim
Você foi
O maior dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez

Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar pra mim com olhos de promessas
E depois sorrir como quem nada quer

Palavras são palavras
E a gente até se esquece
O que disse sem querer
E o que ficou pra depois
Mas o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois

Eu te proponho
Não dizer nada
Seguirmos juntos
A mesma estrada
Que continua
Depois do amor
No amanhecer

Áudio extraído do DVD "Duetos"
(2006, Sony Music/Globo Marcas)

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09. É Bom E Eu Gosto
(Sérgio Natureza - Moacyr Luz)


Respeite meus cabelos longos
Meus olhos castanhos, meus seios eretos
Respeite os meus poucos anos
Meus sonhos estranhos, de adolescente

Respeite meu riso estridente
Meu choro aturdido de lágrimas quentes
Respeite meus medos secretos
Delírios, projetos dormentes no peito

Respeite como eu te respeito
Tuas mechas brancas, tua meia idade
Entenda que eu faço o que posso
Pra enxergar seu modo de ver a verdade

Respeite minha juventude
Carinho e saúde, que eu tenho de sobra
Aceite meu vício e virtude
Seu mar, meu açude de água salobra

Respeite meu jeito carente de irmã, mãe e filha
Quando eu chego encosto em seu corpo ardente
De irmão, pai e amante que é bom e eu gosto

Faixa extraída do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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10. Pétala (ao vivo)
(Djavan)


O seu amor
Reluz que nem riqueza
Asa do meu destino
Clareza do tino, pétala
De estrela caindo bem devagar

Oh meu amor
Viver, é todo sacrifício feito em seu nome
Quanto mais desejo um beijo seu
Muito mais eu vejo gosto em viver

Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
Enfim (e fim)

Faixa do álbum "Rosana Ao Vivo - Vício Fatal", produzido por Max Pierre
(1988, CBS/Sony Music)

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11. Nada A Perder
(Lenine - Dudu Falcão)


Nada a perder
Pra quem não tinha nada a ganhar
É como ver o dia morrer
A noite chegar
O tempo passar

E quem vai ficar
De bem com a vida, quem vai ficar
Com a chave da saída que dá
Pra outro lugar, que não seja aqui

Eu tentei, você viu que eu tentei
De todas as maneiras
Eu errei, você viu que eu amei
Como toda mulher

É assim que isso tudo começa
Foi assim que isso tudo acabou
Eu tentei, você viu que eu tentei

Nada a dizer
Pra quem não tinha nada a falar
Alguém podia me convencer
Que a vida é assim, pegar ou largar

E o que vai sobrar
Do amor que eu guardei pra te dar
A estória que eu queria contar, não era tão triste
(nem sei se ela existe)

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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12. Tão Só - com Roberto Menescal
(Dorival Caymmi)


Tão só, tão só
Tão só sem ninguém
Bem sei que na vida
De mim ninguém tem dó

Tão só, tão só
Tão só sem ninguém
Pra eu querer bem
E não ficar tão só

Outros têm sorte
Assim é o destino
Ajuda em tudo e até no amor
Mas vejo com pena
Que a mim ele nega
O mais pequeno favor

Tão só, tão só
Tão só sem ninguém
Pra eu querer bem
E não ficar tão só

Faixa do álbum "Songbook Dorival Caymmi", produzido por Almir Chediak
(1993, Lumiar Discos)

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13. Faltando Um Pedaço - com Milton Guedes
(Djavan)


"E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o mel nos teus braços"

O amor é um grande laço
Um passo pra uma armadilha
Um lobo correndo em círculo
Pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada
Como a fuga de uma ilha
Tanto engorda quanto mata
Feito desgosto de filha (de filha)

O amor é como um raio
Galopando em desafio
Abre fendas, cobre vales
Revolta as águas dos rios
Quem tentar seguir seu rastro
Se perderá no caminho
Na pureza de um limão
Ou na solidão do espinho

O amor e a agonia
Cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio
O cio vence o cansaço
E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o mel nos teus braços

Single produzido por Celso Fonseca
(1997, Natasha Records)

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14. Lembrança
(Ivan Lins - Vitor Martins - Gilson Peranzzetta)


Sei que o papel que me oferece, por hora
Me entristece, me apavora
Não me acrescenta, não me interessa
Me violenta

Sinceramente agradeço, mas não posso
Conheço o preço de um remorso
De uma maldade
De uma tortura
De uma saudade

Fica na carne, nos ossos e no coração
Doendo pra sempre
Lembrando a gente

Acreditar nos seus projetos, seus planos
Será, por certo, um outro engano
Mais um tropeço
Mais um fracasso
Que eu não mereço

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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15. Noites Com Sol - com Ramiro Musotto
(Flávio Venturini - Ronaldo Bastos)


Ouvi dizer que são milagres
Noites com sol
Mas hoje eu sei não são miragem
Noites com sol

Posso entender o que diz a rosa
Ao rouxinol
Peço um amor que me conceda
Noites com sol

Onde só tem o breu
Vem me trazer o sol
Vem me trazer amor

Pode abrir a janela
Noites com sol e neblina
Deixa rolar nas retinas
Deixa entrar o sol

Livre serás se não te prendem
Constelações
Então verás que não se vendem
Ilusões

Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol

Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar

Pode abrir a janela
Noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas
Deixa o sol entrar

Faixa do álbum "Vende Peixe-se", produzido por Celso Fonseca
(1996, Natasha Records)

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16. Muito Romântico
(Caetano Veloso)


Não tenho nada com isso nem vem falar
Eu não consigo entender sua lógica
Minha palavra cantada pode espantar
E a seus ouvidos parecer exótica

Mas acontece que eu não posso me deixar
Levar por um papo que já não deu
Acho que nada restou pra guardar ou lembrar
Do muito ou pouco que houve entre você e eu

Nem uma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que pede para se cantar
Sou o que sou, eu não douro pílula

Tudo que eu quero é um acorde perfeito maior
Com todo mundo podendo brilhar num cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Noutras palavras, sou muito romântica

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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17. Deixar Você
(Gilberto Gil)


Deixar você ir
Não vai ser bom, não vai ser
Bom pra você nem melhor pra mim
Pensar que é só
Deixar de ver e acabou
Vai acabar muito pior

Pra que mentir e
Fingir que o horizonte
Termina ali defronte
E a ponte acaba aqui

Vamos seguir
Reinventar o espaço
Juntos manter o passo
Não ter cansaço
Não crer no fim

O fim do amor, oh não
Alguma dor, talvez sim
Que a luz nasce na escuridão
(Guarde tudo em seu coração)

Faixa do álbum "Vende Peixe-se", produzido por Celso Fonseca
(1996, Natasha Records)

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18. Asa
(Djavan)


Diz que pedra não fala
Que dirá se falasse
Eu Ana, me ama, me queima na sua cama

O veludo da fala
Disse beijo que é doce
Me prende, me iguala, me rende com sua bala

Se disfarce de Zeus, de Juruna, num Deus azul
Se me comover, eu já sei que é tu
Claridade de um novo dia não havia sem você
Você passou e eu me esqueci o que ia dizer

O que há pra falar
Onde leva essa ladeira
Que tristes terras vencerás um intérprete tocando blues?

Faixa do álbum "Gata de Rua", produzido por Roberto Menescal
(1993, Sony Music)

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19. Bole-Bole (ao vivo)
(Lulu Santos)


Me segura num cantinho pra me provocar
Me carrega pro escurinho pra me arrepiar
Baby, você bole bole bole, bole bole
Bole sem parar
E eu fico encabulada se tiver que confessar

Baby te amo
Levei a vida pra te encontrar
Baby te amo
Eu não consigo me controlar (baby)
Baby te quero
Eu já não posso me segurar
Baby te quero

E quanto mais eu te vejo
Mais aumenta o desejo
Eu demorei mas afinal te encontrei

Faixa do álbum "Rosana - Ao Vivo", produzido por Max Pierre
(1988, CBS/Sony Music)

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Para ouvir online aperte play

Videoteca: Jesus Cristo, por Rosanah Fienngo

Já que o tema gospel está na ordem do dia, compartilho vídeo que registra a participação de Rosanah Fienngo na edição 1999 do Criança Esperança (Rede Globo/Unesco), quando então surpreendeu a platéia ao entoar o hino gospel Jesus Cristo, imortalizado por Roberto Carlos. O rei, aliás, nestes dias pode ser visto na sagrada Jerusalém (Israel) gravando cenas para especial que irá ao ar sábado agora, 10, e que muito provavelmente trará esta canção - composta em parceria com o amigo de fé, irmão e camarada Erasmo Carlos - no setlist.
Disponibilizado na rede em agosto passado (mês em que também foi ao ar a edição 2011) pelo incansável fã e militante Euler Rocha, quando assisti não me contive e burilei som e imagem da antológica perfomance de Rosanah Fienngo.

Mídia: Imprensa "descobre" Rosanah Fienngo evangélica

Da série você leu antes aqui - durante este mês de agosto em que esse blogueiro fez forçada (porém revigoradora) pausa, a grande imprensa repercutiu a recente divulgação da conversão de Rosanah Fienngo ao Evangelho. Embora tenha se declarado evangélica desde o ano de 2000, somente em junho deste ano a intérprete fez contundente declaração à respeito, revelando inclusive o preconceito que sofreu por parte de algumas ordens por manter-se ativa na carreira de cantora secular. No Rio de Janeiro, o jornal O Dia foi o primeiro a publicar a "boa nova". Na semana seguinte, o portal O Fuxico foi além e publicou entrevista em que Rosanah fala sobre a perda do primeiro filho (durante o lançamento do álbum Essa Sou Eu, em 1994) e a decisão de investir na carreira do rebento Davy: "sou produtora e quero me firmar nessa atividade. Meu filho Davy é a minha mais recente produção. Ele é um filósofo moderno. Escreve muito bem, sinto muito orgulho dele e vou investir na carreira musical dele", contou.

Dias depois, 23 de agosto, foi a vez do portal da revista Quem Acontece destacar a gravação da versão gospel de O Amor E O Poder com a amiga Cláudia Valente (foto), sem perder a chance de maliciosamente citar que "em 29 de julho, quando (Rosanah) foi fotografada em uma boate gay cantando a música que a deixou famosa na versão original, ela já havia gravado a versão gospel". Restou ao portal Ego, em publicação de domingo passado, abrir novo espaço à intérprete para que desabafasse sobre o patrulhamento religioso: "A maioria dos gays que conheço é da igreja. Não julgo a vida de ninguém. Sigo só o que Jesus manda, e Ele não tinha esse tipo de preconceito. Continuo cantando para todo mundo", setenciou. O charme desta história ficou por conta do editorial fotográfico da repórter Elaine Santos (Ego Rio) que ilustra este post de retomada (e vem muito mais por aí).

Caiu na rede: Rosanah Fienngo aterrisa na noite da Lapa, RJ

Confira registros da passagem de Rosanah Fienngo pela mítica noite da Lapa carioca, capturados durante performance realizada na última 6a.feira, 29/07:





Foto: Paullo Azeviche

Letra & Música: Batida De Amor, por Rosanah Fienngo

Caiu na rede neste mês de julho clipe não-oficial de Batida De Amor, delicada composição de Torcuato Mariano e Cláudio Rabello registrada por Rosanah Fienngo, com a produção de Max Pierre, para o álbum Onde O Amor Me Leva (Sony Music, 1989). Concebido pela blogueira Enise Lilases, o vídeo exala tanta sensibilidade que não resisto e o capturo para o acervo de nossa videoteca.

Galeria: Rosanah Fienngo no Cassino Bangu (RJ)

Confira flagrantes do show que Rosanah Fienngo apresentou na noite deste sábado, 23/07, ao lado dos parceiros Michael Sullivan e Byafra, no tradicional Cassino Bangu, Rio de Janeiro. Durante o show de quase uma hora, Rosanah cedeu o microfone ao rebento Davy Fiengo para exibição de perfomance hip hop:





Ao que vai chegar - Davy Fiengo, 13, exibe verve artística em performance hip hop durante show apresentado pela mãe Rosanah Fienngo no último dia 09 de julho na Lona Cultural João Bosco, na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro:


deu no youtube - Até O Fim, dueto entre Rosanah Fienngo e Byafra que integra o álbum Ícaro, lançado pelo cantor no ano de 1998 (Indie Records). Byafra é um dos compositores de A Paixão, canção que batiza o álbum de Rosanah Fienngo de 1992 (Sony Music), produzido por Michael Sullivan. Ícones do pop romântico que, neste sábado 23, subiram ao palco do Cassino Bangu/RJ:

Memória: Amy Winehouse (1983 - 2011)

Mais um talento colossal nos deixa cedo demais, o de uma estrela que trouxe alento ao mundo do pop ao reprocessar neste início de século (dominado por excessos de ícones forçosamente sexualizados e coreografados) o velho e bom soul da lendária Motown. A branca judia de alma negra, cuja arte certamente ecoará por muito tempo em novos sons que pintam e ainda hão de pintar por aí, silenciou a platéia ao retirar-se de cena na tarde deste sábado, 23. Como doce lembrança, vale registrar posts publicados no twitter neste domingo, 24, pelo produtor Salaam Remi, que trabalhou com Amy Winehouse em seus dois únicos álbuns - Frank (2003) e Back to Black (2006): foto da britânica tocando guitarra (acima) e uma versão inédita da música Some Unholy War que pode ser ouvida clicando aqui. Que a estrela enfim encontre a paz que tanto buscou.

Agenda: Rosanah Fienngo agita balada GLS na Lapa (RJ)

O quê: Rosanah Fienngo no Club/Bar Sinônimo Lapa
Quando: 29 de julho
Onde: Av. Mem de Sá, nº 118, Sobrado, Lapa, Rio de Janeiro
Informações: (021) 2507-4394 / (021) 8635-9767

Mídia: Pânico Na TV flagra Rosanah Fienngo na festa da MPB

Caiu na rede o quadro do programa Pânico Na TV exibido pela Rede TV! no domingo passado, 10 (também reprisado na última 6a.feira, 15), em que a trupe do humorístico aborda Rosanah Fienngo na entrada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, quando a intérprete então chegava para participar do 22o. Prêmio da Música Brasileira acompanhada do modelo Saulo Meneghetti, com quem gravou recentemente o clip de Greatest Love Of All (ainda inédito). Confira aos 6m38s:

 

Em tempo - um dos personagens que inspirou a performance dos humoristas Eduardo Stebblitch (César Polvilho / Freddie Mercury Prateado) e Márvio Lúcio (Carioca) no vídeo acima, o promoter David Brazil em setembro último foi alvo do portal Ego (Organizações Globo) ao ser flagrado tietando Rosanah Fienngo (de quem é fã declarado) durante encontro em restaurante no Rio de Janeiro:

Em cena: Rosanah Fienngo na Lona Cultural João Bosco (RJ)

Caiu na rede registro de Rosanah Fienngo na estrada, mais precisamente em Vista Alegre, Rio de Janeiro, onde esteve no último dia 09 para apresentar show na Lona Cultural João Bosco. Um deles capta a intérprete na passagem de som, em momento intimista. Confira Rosanah a exercitar seu ofício de artista popular:




Em tempo: Os fluminenses terão nova oportunidade de conferir ao vivo a arte de Rosanah Fienngo no próximo dia 23 de julho, a partir das 22h, no tradicional Casino Bangu (Rua Fonseca, 534 - Fone 7705-3435), ao lado dos parceiros Byafra e Michael Sullivan, em show da Rádio Energia 105,7. Fiquem ligados.

Flagra: Rosanah Fienngo na festa da Música Popular Brasileira

O portal Terra publica esta semana álbum que registra Rosanah Fienngo (foto) na platéia do 22º Prêmio da Música Brasileira, promovido na última 4a.feira, 06, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O evento homenageou o centenário de Noel Rosa e, entre os 104 indicados a 35 prêmios, consagrou Roberta Sá (melhor CD e melhor cantora de MPB) e o bandolinista Hamilton de Holanda (melhor CD instrumental e melhor solista) os grandes vencedores da noite.

Também merece destaque a premiação de Gringo Cardia na categoria Projeto Visual. Idealizador da arte gráfica do álbum Vende Peixe-se (Natasha Records), lançado por Rosanah Fienngo em 1996, Cardia recebeu o prêmio pelo novo trabalho Capoeira de Besouro, álbum de Paulo Cesar Pinheiro. Os melhores momentos da edição 2011 do Prêmio da Música Brasileira serão exibidos neste domingo, 10, pela Rede Globo (após a sessão Domingo Maior). Antes, porém, é bem provável que vá ao ar entrevista (?!) que a trupe do humorístico Pânico Na TV (Rede TV!) gravou com Rosanah durante o evento. Vale conferir.

Canção Popular - Iniciada em 1987 sob o nome Prêmio Sharp, a premiação foi concebida pelo empresário José Maurício Machline para ser o Grammy brasileiro - uma celebração dos profissionais que vivem do ofício de produzir música popular no país. E logo em sua edição de estreia concedeu à Rosanah Fienngo o prêmio de melhor cantora popular (LP Coração Selvagem, Sony Music), o primeiro dos cinco que a intérprete viria a acumular com os álbuns Onde O Amor Me Leva (1989), Doce Pecado (1990), Paixão (1991) e Essa Sou Eu (1994). Rosanah também tornou-se uma das recordistas em número de indicações ao prêmio - nove no total, a última em 2004 com o álbum Rosana (Movieplay). Neste 2011, coube a Sandra de Sá o troféu de melhor cantora da canção popular. Sandra, aliás, divide com Rosanah o posto de recordista em prêmios e indicações do evento.

Em tempo: na foto acima, flagrante da revista Caras registra a presença de Rosanah Fienngo nos bastidores da premiação de 1993, época de lançamento do álbum que em que repagina o gênero MPB, Gata de Rua, com o auxílio luxuoso de Roberto Menescal. Abaixo, a performance da intérprete na trajetória do Prêmio da Música Brasileira, cujos troféus que abocanhou possuem o adicional charme de reverenciar ídolos seus, como Ângela Maria, Elis Regina e Maysa:

1987 - 1º. Prêmio de Música
Troféu Vinícius de Moraes
Categoria Canção Popular
-Melhor cantora: Rosana
-Melhor arranjador: Lincoln Olivetti (O Amor e o Poder)
Álbum: Coração Selvagem (Sony Music)
Produzido por: Max Pierre

1989 - 3º. Prêmio de Música
Troféu Maysa
Categoria Canção Popular
-Melhor cantora: Rosana
Álbum: Onde O Amor Me Leva (Sony Music)
Produzido por: Max Pierre


1990 - 4º. Prêmio de Música
Troféu Elizeth Cardoso
Categoria Canção Popular
-Melhor cantora: Rosana
Álbum: Doce Pecado (Sony Music)
Produzido por: Ronnie Foster


1992 - 6º. Prêmio de Música
Troféu Angela Maria e Cauby Peixoto
Categoria Canção Popular
-Melhor cantora: Rosana
-Melhor música: Tempos Felizes (Torcuato Mariano - Cláudio Rabello)
Álbum: Paixão (Sony Music)
Produzido por: Michael Sullivan


1994 - 8º. Prêmio de Música
Troféu Elis Regina
Categoria Canção Popular
-Melhor cantora: Rosana
-Melhor música: Perdida (Reinaldo Arias - Cláudio Rabello)
Álbum: Essa Sou Eu (Universal Music)
Produzido por: Max Pierre

deu no youtube - Aos 62s do vídeo, Rosanah Fienngo sobe pela primeira vez ao palco do Prêmio da Música Brasileira, em 1987, para receber o primeiro dos cinco troféus de melhor cantora que acumulou na categoria canção popular:



deu no youtube 2 - Coisas do Amor, registro de duas vozes recordistas de troféus e indicações ao Prêmio da Música Brasileira: Rosanah Fienngo e Sandra de Sá. A canção integra o álbum Paixão (Sony Music). Produzido por Michael Sullivan, rendeu à Rosanah prêmio de melhor cantora na edição 1992: