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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rio, As Rosas Podem Falar!


Tão carioca é o meu amor
Que pode me navegar
Olhos de Arpoador
Lábios de Paquetá

Jeito de ser do Redentor
No modo de me abraçar
Quando ele faz amor
Chega a me abençoar

É tão Vinícius, tão Jobim
Quando está dentro de mim
Sou mulher de Estácio de Sá
Então Cartola diz pra mim
Que as rosas podem falar

Meu amor é "Pixinguim"
É "Carinhoso" assim
Quando me vem tocar
Meu amor é um rio enfim
Deságua da Delfim
Ao meu Jardim de Alah

Tem a cadência nos quadris
De um samba nacional
Eu sou Leila Diniz
Ele é Mestre Marçal

Tem a malícia dos guris
Bonito feito Leblon
Mãos de Praça Paris
Dedos de Abolição

É tão Vinícius, tão Jobim
Quando está dentro de mim
Sou mulher de Estácio de Sá
Então Cartola diz pra mim
Que as rosas podem falar


(Paulo César Feital - Luiz Avellar)


E novembro chega ao fim, deixando na memória fatos históricos como a eleição da primeira mulher presidente do Brasil e a inédita união dos poderes contra o crime organizado que, nas últimas décadas, vem impondo o terror à paisagem da maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. Por tudo o que foi visto nestes dias, junto-me à onda de otimismo, orgulho e esperança que invadiu o coração de todos os brasileiros que amam esse país, e aproveito para resgatar bela canção que Rosanah Fienngo trouxe ao mundo em 1993.



Com letra de Paulo César Feital e melodia de Luiz Avellar, As Rosas Podem Falar é ode ao Rio, à sua geografia e a seus míticos personagens que povoam o inconsciente coletivo nacional. A canção integra o álbum "Gata de Rua" (foto), produzido pelo papa da bossa nova Roberto Menescal e que marcou o fim da bem sucedida parceria da intérprete com a major Sony Music.
Fica a torcida por definitivos dias de paz.

deu no youtube - Rosanah Fienngo ataca de DJ na Festa Chá da Alice, realizada no Circo Voador no último dia 13, e revela uma das muitas luminosas facetas da Cidade Maravilhosa. Que as noites cariocas sejam pura alegria:





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