Canal de divulgação da Arte de Rosanah Fienngo, que segue a romper fronteiras e faz da intérprete autêntica "Deusa Cidadã do Mundo". Vídeos, notícias, curiosidades... e inevitáveis delírios de fã.
ROSANAH NAS ALTURAS!
Para quem já anda com saudades da presença de Rosanah Fienngo na tela da tevê - afinal o Canal Viva nos acostumou mal com a exibição do Globo de Ouro quase que diariamente, por dois meses seguidos -, o próprio Viva preparou bela compensação. Neste sábado, 28, a partir das 13h, a deusa surge no palco do Cassino do Chacrinha defendendo o hitCuste O Que Custar, num registro de seu último encontro com o Velho Guerreiro no palco do programa, originalmente exibido em 18 de junho/1988. Chacrinha, que viria a falecer no dia 30 do mesmo mês, contribuiu ativamente para a explosão popular da intérprete, recrutando-a inclusive para integrar as lendárias caravanas que conduzia por todo o país, logo que a demotape de Nem Um Toque emplacou nas ondas do rádio, em 1986. A performance - carregada de signos - ganha reprise no domingo, 29, às 15h50.
Na segunda-feira, 30, Rosanah Fienngo ressurge na tela do Canal Viva a partir das 21h15, em exclusiva entrevista que concedeu ao programa Reviva (foto), agora em seu terceiro episódio dedicado ao tema Globo de Ouro. Recordista absoluta em número de apresentações na clássica parada musical - também recebeu do programa prêmio de melhor cantora de 1989 - Rosanah comenta sobre a repercussão positiva que esse bem-vindo resgate tem provocado junto à audiência, relembra o clima de confraternização que prevalecia nos bastidores - “eu encontrava pessoas maravilhosas: Alcione, Beth Carvalho, Lobão, Cazuza. Era uma infinidade de ídolos, que não morrem mais” -, e ainda comenta sobre os figurinos marcantes que trajava sempre com classe - Chico Spinoza e Marcelo Anchitte eram os colaboradores mais frequentes. Como aperitivo, o site do Viva adianta reportagem de Sylvia Marques, que pode ser lida na íntegra clicando aqui.
O dramaturgo e jornalista Warlen Pontes (foto) publica no TV A Bordo entrevista com uma Rosanah Fienngo pra lá de despojada. Revelações deliciosas, como a emoção da intérprete ao receber, em 1995, o Prêmio Sharp Elis Regina (seu ídolo) das mãos de Ângela Maria (ídolo de Elis) - mais os bastidores da parada musical Globo de Ouro - estão registradas neste blog indicado aos que curtem compartilhar pensamentos, reflexões e discutir ideias sobre a TV brasileira. De quebra, o editorial traz vários cliques da fotógrafa Carla Cunha (incluindo a que abre este post). Confira mais em O Amor e o Poder de Rosanah.
deu no youtube - na 8a. edição do atualPrêmio da Música Brasileira- Ano Elis Regina -, Rosanah Fienngo sobe ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro após Ângela Maria anunciá-la a Melhor Cantorado ano na categoria Canção Popular (álbumEssa Sou Eu, 1994, Polygram/Universal Music):
Se Elis Regina foi a inspiração que a "fez pensar em ser cantora", Janis Joplin foi o ídolo que emprestou à Rosanah Fienngo a vigorosa postura rock´n roll que incorporou à sua arte desde que um amigo a apresentou à musa do rock, aos 13 anos, quando começava a ganhar experiência de palco nos primeiros bailes que passou a animar como crooner ao lado do pai, Aldo, no eixo Rio-São Paulo.
Para explicitar esse feeling rock´n roll de Rosanah Fienngo, agora compartilho Calor & Gás (Mais), nova compilação que flagra a intérprete na intimidade com as guitarras em temas de amor como, Enquanto Nossos Sonhos Passam, Um Homem Não É Um Nome e Condição; flertando com o rock italiano em Sou Minha Dona, Sinto e O Fim (quando lançou Equilíbrio Distante, Renato Russo declarou que em seu tributo à canção italiana havia liberado sua "porção Rosana"); e atuando na cena indie em Dança das Horas, Caso de Amor e Toda Paz, além das próprias crias Vai Dar Branco (total rock br 80´s) e Mais.
Se o rock bebe na fonte da black music, Calor & Gás (Mais) ressalta sobretudo a voz negra, rascante e quente de Rosanah Fienngo, afinal também lapidada sob a influência das musas Gladys Knight e Tina Turner. Trilha mais que indicada pra aquecer a atual (e fria) temporada de inverno. Pra começar é só clicar aqui.
Se você pensa que eu me importo, baby, se enganou A vida vai, a vida traz de volta Ninguém sofreu, ninguém chorou Qual de nós é o errado? Qual de nós é o mais santo (eu ou você)? Qual de nós, mais perdido? Quem feriu mais fundo? Quem mais amou?
Sou minha dona Eu me empresto pra você Sou minha dona Sou dona do meu prazer Sou minha dona Eu te quero por querer Sou minha dona
Faixa do álbum Paixão, produzido por Michael Sullivan (1992, Sony Music)
Ar, ar puro Eu quero eu preciso respirar Ar, ar puro Eu quero eu preciso respirar
Aspira, expira Respira sempre pelo nariz Quem usa o coração pra respirar deixa o pulmão feliz Mas que fumaça terrível Querem acabar com meu pulmão É só poeira, veneno, tá demais a poluição
Tema do especial Uma Aventura no Corpo Humano
(1984, Rede Globo/Som Livre)
O que adianta ter Mania de Você Se o Chega Mais já era O que me importa se o Dadá a mim não dá E nem ao meu Brasil
Anil é a cor da moda Mas de repente a coisa pode mudar Vai dar branco, vai dar branco, vai dar branco
O que me importa Arrombar a Festa Se o chopp terminou O que adianta ser Menino do Rio Se o rio já secou
É um tal de brilho pra cá É um tal de brilho pra lá, Tititi E se a festa esfriar O jeito é convidar Rita Lee O Roupa Nova chegou O rosa choque se ouviu Aí, falou Clodovil!
Se o anil é a cor da moda De repente a coisa pode mudar Vai dar branco, vai dar branco, vai dar branco
Faixa do álbum Rosana, produzido por Durval Ferreira (1983, RCA-Victor)
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06. Mais (Rosana Fiengo - Serginho - Tibério Gaspar)
Não nasci pra ser Essa mulher tipo comum, um bibelot qualquer Eu sempre quis dar muito mais Que meu suor pudesse oferecer
E aquele que me quer quando amo Tem que ser mais fera Pra me ter mais, bem mais
Com teu louco amor Aqui tem calor e gás Pois quero sempre muito mais
Enquanto desse jeito eu vou... Meu olhar-verão brilha mais
E aquele que me quer...
Single produzido por Mariozinho Rocha (1981, Emi-Odeon)
Ser da noite escura, da cidade nua, dos poderes da lua Ser da eternidade, dos mistérios, desse e de outros tempos atrás Ser quem desperta o amor perfeito e faz de sonhos impossíveis reais Até o amanhecer
Espaços no silêncio buscam as respostas dos sentimentos mortais Sombras do passado são as companheiras dessas horas normais Essa presença caminha nas ruas de um coração Que arrebataria sua solidão
Dança das horas que passam depressa entre a cura e a dor Sangue e veneno no gosto do beijo entre o medo e o amor Dança das horas que passam depressa entre a cura e a dor Doce veneno no gosto do beijo entre o medo e o amor (atualiza)
Olha nos meus olhos Veja o meu coração Quem está sofrendo tanto por você paixão Você me prometeu um amor diferente Quando me apaixonei você termina de repente Por quê?
Não sei dizer, não dá pra entender seu jeito de amar Me vira do avesso, depois quer me deixar Depois de tanto carinho, de tanta emoção Me deixa aqui sozinho nessa solidão Não dá pra esquecer de você porque eu te amo pra valer
Oh baby Não adianta se acabar assim O meu amor foi que chegou ao fim Melhor pra você é esquecer de mim
(uma história de vida, uma história de amor)
Olha menina, devo lhe dizer Não consigo mais viver sem você Fica comigo, a vida a dois é assim Uma briga aqui, uma briga ali
Sem querer te magoei Mas errar é humano, você sabe, eu sei A minha vida inteira dediquei somente a você Passei por cima de coisas que só quem ama é capaz de entender Agora deixa de orgulho bobo e vamos começar de novo
Oh baby...
Não sei o que dizer pro meu coração Quando a saudade traz a dor da solidão E se digo pra mim mesmo que eu vou te esquecer Num segundo as lembranças me trazem você
Olha meu amor como estou sofrendo Sem você na minha vida estou enlouquecendo Dê uma chance pra nós dois, volta pra mim Nosso caso de amor não pode ter fim Quero que você me diga que já não me ama mais
Ainda não sei quem é Que brinca com o meu prazer Agindo como uma gata petulante, complicada Me desejando aos seus pés
Me fala fazendo cena Criando mais um problema E quando fica acompanhado Me atiça, cara a cara Me provocando até que eu trema
Ah me tenta, me tonteia Ah me acende, me incendeia, dá o fora Não sei pra onde vai, como vive, com quem é legal Sempre é igual Se eu avanço, recua, resiste de um modo fatal Me tira do rumo
Ele escuta se falo sim Seus olhos dizem que não Se sente que não me vence Me convence a perder totalmente a razão
Ela me deixa diferente Me amando discretamente Não quero me controlar, só tentar lhe beijar Sabendo que ela me entende
Deixa te querer pra mim, só pra mim, sempre mais Pois eu sei que eu te amo Quero te querer assim, só pra mim, sempre mais É pelo nome que eu a chamo Deixa te querer pra mim, só pra mim, sempre mais Pois eu sei que eu te amo
Trilha Sonora da Telenovela Rosa Selvagem (1991, Televisa/SBT)
Produzido por Max Pierre (Sony Music)
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14. Jogo Perigoso (Torcuato Mariano - Cláudio Rabello)
Me diga então Se amor com amor apaga Perdi as contas mais essa vez Não fui eu não Foi o corpo todo em brasa Foi muito mais o que não se fez
Foi verdadeira e ilusão Da imaginação iluminar Foi-se a primeira vibração Foi-se a última lição que não para de queimar
Me diga então Ainda falta a boa Eu pago o preço que for Não diga não O tempo logo voa Se bate asas o amor
À mão O que se pensou e não se falou Agora eu sei Perigoso jogo começou Pegue suas armas, é pra valer
Faixa do álbum Onde O Amor Me Leva, produzido por Max Pierre
(1989, Sony Music)
É meu bem, um coração selvagem Nunca esconde o que ele tem Veja bem, um coração selvagem Bate a muito mais de cem
Você me deixa louca Não há hora, dia, mês Às vezes sai da boca O que ainda nem se fez A gente nunca deixa pra trás O que a emoção bateu E há mais de um milhão de céus no ar Dentro de você e eu
Há uma porção de coisas Que da primeira vez Parecem coisas tolas Não, não, eu já não sei
Porque é com muito que muito se faz E é assim o nosso amor E eu só sei que sempre quero mais Seja agora ou quando for
Faixa do álbum Vício Fatal - Ao Vivo, produzido por Max Pierre
(1988, CBS/Sony Music)
Eu não sou diferente de ninguém Quase todo mundo faz assim Eu me viro bem melhor, Quando tá mais pra bom que pra ruim Não quero causar impacto Nem tampouco sensação O que eu digo é muito exato, É o que cabe na canção
E qualquer um que me entende Não precisa explicação E se for pensar um pouco, Vai me dar toda razão A senhora, senhorita E também o cidadão Todo mundo que se preza Nega fogo, não
Eu não sei viver sem ter carinho É a minha condição Eu não sei viver triste, sozinho É a minha condição Eu não sei viver preso ou fugindo
Faixa do álbum Vende Peixe-se, produzido por Celso Fonseca
(1996, Natasha Records)
Rubra, noite alta O dia logo vai nascer Sombras vão passando E agora, então, o que vai ser?
Eu vejo você do meu lado No espelho o corpo dos amantes Mas com o passar do tempo Qual de nós já se esqueceu Dessa história fria e quente
Qual dos dois vai dizer Que nada houve essa noite? Qual dos dois vai dizer Que não se lembra mais de ontem?
Branca, a luz da lua já vai desaparecer Cruzo a sala, vou pra rua E sei o que não mais vou ter
Primeiro flores a cada dia Em nossa casa iluminada Como se fosse vento as palavras Quem sou eu Nessa história fria e quente?
Onde irá, me diga, onde irá Esse amor que a gente dá e tem? Um passado tão maravilhoso, Me diga, onde irá? Se depois de tudo, mesmo livre, Dessa história ninguém vai lembrar O fim
Faixa do álbum Essa Sou Eu, produzido por Max Pierre
(1994, Polygram/Universal Music)
Por favor Não venha me explicar o que é o amor Quem é você pra me dizer ou me impor As regras do seu jogo sem valor Vê se me entende, baby
Por favor Nem tente compreender a minha dor O que eu sinto é muito mais e se não for Quero que saiba, eu não estou a seu dispor Vê se me entende, baby
Vai que eu vou Atrás do que há tempos se perdeu Ir lá no fundo deste mundo atrás de paz Só pra trazer aqui pra cima o que é meu Será que alguém me entende, eu quero paz
Compartilho playlist com performances antológicas de Rosanah Fienngo na clássica parada musical Globo de Ouro (Rede Globo) durante o período 1988-1990, quando a intérprete apresentou os hitsO Amor e o Poder, Custe O Que Custar, Direto No Olhar, Vício Fatal e Amor Divido - este último ainda inédito na tela do Canal Viva que, desde o último 03 de maio, brinda os amantes do pop brasileiro com belo resgate que vem causando grande barulho nas redes sociais. Em 14 de maio último, por exemplo, os termos Rosana e O Amor e o Poder foram parar nos trending topics mundial do Twitter (foto). Globo de Ouro vai ao ar pelo Canal Viva todo sábado a partir das 23h, com reprise no domingo às 18h. Para degustar da arte de La Fienngo basta apertar o play e subir o som:
Confira a agenda do novo show Diva, em que Rosanah Fienngo resgata os hits que fazem bombar as redes sociais (sempre que o Globo de Ouro vai ao ar na tela do Canal Viva) mais os clássicos da MPB que eternizou nas inspiradas parcerias com os bambas Roberto Menescal e Almir Chediak. Imperdível!
deu no youtube - Durante apresentação do showDivano palco do Cariocando (Catete/RJ) no último 23 de junho, o escritor, pesquisador de MPB, jornalista, crítico, historiador e radialista Ricardo Cravo Albin faz contundente declaração sobre a arte de Rosanah Fienngo. Pra lavar a alma de qualquer fã da intérprete:
